Dorme menina
Dorme e não mais te farão mal
Dorme pequena
Aqueles a quem a beleza agride, a quem o sorriso mata, a quem a flor espanta
Eles já perderam
Teu sorriso venceu docinho
A maldade, razão de ser dos tíbios, será sufocada pela memória de tua voz
Que revestida de meiguice, perpassará a memória dos loucos
Como flecha, lança, espada [voz de risada, voz de pega-pega, voz de amarelinha]
Dorme Isabella
Já não és apenas dos teus
És de todos nós e encarnas tantos gritos, que em ti ecoam mais alto
Gritos de crianças que, como tu, são todos os dias violentadas em sua meninice
Que tombam silenciosamente ante a mão covarde dos medíocres
Crianças que desde cedo são apresentadas ao pior do mundo
Dorme menina
Eles perderam
Você fica conosco e eles já não mais existem
Dorme menina
Rev. Jonatas Rotter Cavalheiro
Céu Nublado... sobre o caso Isabella
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Rev. Jonatas Cavalheiro
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