amanhecer em Porto Alegre


Há muito tempo que ando
Nas ruas de um Porto não muito alegre
Que no entanto, me traz encantos
E um por de sol me traduz em versos
De seguir livre muitos caminhos
Arando terras, provando vinhos
De ter idéias de liberdade
De ver amor em todas idades
Nasci chorando moinhos e vento
Subir no bonde e descer correndo
A "Boa Funda" de goiabeira
Jogar Bulita e pular fogueira
Sessenta e quatro, sessenta e seis
Sessenta e oito um mal tempo talvez
Anos 70 não deu pra tí
E nos oitenta eu não vou me perder por ai.....


manhãs chuvosas como esta
de poucas cores lá fora
sussuram dentro de mim
as saudades silentes
da terra querida
do mate, arroz carreteiro e dos dias sem sol e sem passeio
daquelas tardes que davam sabor ao aguaceiro
do ajuntamento na sala em dias sem pressa
do tempo separado para as histórias, sorrisos e partilhas
para o embargar, lembrar e conviver
tempo de cobertor, um filme e o colo dos pais.

é! hoje ia bem um pouco de Rio Grande do Sul.

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