Bethânia...
Interessante. Inteligente
“Ter um filho, escrever
um livro, plantar uma árvore”
João José CorreaDa Equipe de Colaboradores
Dizem que o homem que consegue realizar essas três coisas, é uma pessoa realizada. Mas, não é bem assim.
Ter um filho é fácil e até prazeroso!
Escrever um livro... Papel aceita tudo!
Plantar uma árvore... Até uma criança em festa escolar, consegue, sem dificuldade alguma!
Difícil dessa história toda é, plantar uma árvore e cuidar dela até que dê bons frutos.
Escrever um livro que seja lido e que leve lições de vida e bons exemplos a seus leitores; histórias bonitas; poesia e encantamento, razão de alegria e de enlevo!
Ter um filho, criá-lo e educá-lo, até que se torne um verdadeiro homem.
Isso tudo é que são elas!
Como já escrevi certa vez, volto à carga, nesta crônica de hoje.
Já escrevi um livro, que não foi um sucesso!
Plantei muitas árvores, num sítio da Figueira.
Não deram bons frutos, pelo menos financeiramente.
Agora, na questão de filhos, fui além das expectativas!
São quatro.
Afirmo que, nem a coruja teve filhos mais bonitos!
E, para completar, onze netos — filhos de meus filhos, frutos de minha árvore genealógica, páginas do livro de minha vida, razão de meu orgulho e de minha realização como homem.
Que me importa o livro que escrevi e não foi sucesso?
Que me importam as árvores que só me deram trabalho?
O que me importam, mesmo, são minhas lindas corujinhas e os encantos de seus filhotes!
É... sou tudo aquilo que meus leitores estão pensando.
Sou! Mas, quem não é?...
TÂNIA ALVES & ALTEMAR DUTRA JR. - BRIGAS
brega,
mas bonitinha
Tramela
ps.
perdoem-me pelo período de ausência.
espero ter condições de retomar a constância neste canal.
11th September - 09/11/2001 (11'09''01)
separe dez minutos e assista.
vale a pena.
especialmente se vc vê virtude nas ditaduras.
especialmente se o seu sonho de consumo é viver o "sonho americano".
sempre ele...
Quando se vê, já são 6 horas…
Quando se vê, já é 6ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos…"
piá
amigos, amigas
acabo de saber:
é guri,
meu sobrinho é um meninão de coração tricolor
Cientistas encontram restos de estrada de 1.800 an...
ARQUIVOS DO INSÓLITO: UFOLOGIA, CRIPTOZOOLOGIA,FENÔMENOS ANÔMALOS: Cientistas encontram restos de estrada de 1.800 an...: Os 70 metros que restaram da estrada romana achada em Tessalônica são apresentados à imprensa Arqueólogos gregos de...
Amigos e Amigas,
Construindo uma cota na manhã de hoje, relembrei esta palavra: desídia.
Imediatamente pensei na Igreja e no nosso esforço por aperfeiçoá-la a muitas mãos.
Causou-me reflexões.
Compartilho-a com vocês
desídia
Significado de Desídia
Ausência de atenção ou cuidado, negligência.
Parte da culpa que se fundamenta no desleixo do desenvolvimento de uma determinada função.
(Etm. do latim: desidia)
Sinônimos de Desídia
Antônimos de Desídia
aniversário
Luiza Possi e Zizi Possi - Cacos de Amor (DVD Seguir Cantando 2011)
lindo, lindo, lindo
revigorante.
Ainda é Tudo Seu - Luiza Possi e Thiaguinho (DVD Seguir Cantando 2011))
suave, doce...
Roberta Campos e Nando Reis - De Janeiro a Janeiro (Clipe Oficial)
stenio marcius - fim de tarde no portao
é reconfortante saber que Ele ainda está no portão
esperando-nos chegar de passos incertos
de certezas desconstruídas
de ilusões perdidas
de dores sentidas
de esperanças falidas
é tão bom ver ali quem não se merece abraçar...
e ser acolhido como filho
mais uma vez
belíssima canção que traduz uma certeza da fé:
a de que Deus não desiste de nós!
curta-metragem
ontem vi o vídeo mais lindo de toda minha vida
fui agraciado durante o dia com um presente incrível
foi-me enviado pela internet
demorou para baixar, mas a espera foi recompensada
o personagem do vídeo, apesar de frágil, tinha um vigor incrível
e ainda que o filme fosse mudo, cada quadro gritava muito sobre a vida
em gestos muito bem elaborados
e numa evolução delicada, serena, as imagens foram me embargando
mexendo com meu interior
tocando meu coração
provocando memórias de meus tempos de infância
quando brincávamos, eu e minha irmã, no balanço em Uruguaiana
no escorregador do Sarandi ou na lagoa em São Lourenço
quando cantávamos Trem da Alegria ou assistíamos seriados nas tardes de domingo
e devo confessar que, embalado por tudo isto, chorei
e uma lágrima deu lugar à outra e todas se encontraram no meu sorriso
ontem vi o meu sobrinho pela primeira vez
está com seis centímetros
perfeitinho, lindo e saudável
ao final deu um jóinha pro tio
numa espichada maravilhosa e inesperada
te amo figurinha pequena
te esperamos para continuar a película
em outros cenários, outras locações
para a montagem de um longa-metragem cheio de beleza e dirigido por Deus
te amo minha irmã querida
vocês três estão no meu coração
lindo texto de minha prima Nathasja Rotter sobre nossa avó
Mesmo que seja clichê, eu acredito que tu esteja num lugar melhor, porque você merece todas as recompensas por ser a benção que foi em nossas vidas. Obrigada por fazer parte da minha história, por nunca ter desistido. Obrigada por me amar, por ter existido e estado ao meu lado. Eu te amo, e sempre vou te amar incondicionalmente, Helena Rotter.
Engenheiros do Hawaii - Piano Bar (Acústico II - Novos Horizontes).mp4
Engenheiros do Hawaii - Parabólica (Acústico II - Novos Horizontes)
amanhecer em Porto Alegre
Horizontes
Osvaldir e Carlos Magrão
Nas ruas de um Porto não muito alegre
Que no entanto, me traz encantos
E um por de sol me traduz em versos
De seguir livre muitos caminhos
Arando terras, provando vinhos
De ter idéias de liberdade
De ver amor em todas idades
Nasci chorando moinhos e vento
Subir no bonde e descer correndo
A "Boa Funda" de goiabeira
Jogar Bulita e pular fogueira
Sessenta e quatro, sessenta e seis
Sessenta e oito um mal tempo talvez
Anos 70 não deu pra tí
E nos oitenta eu não vou me perder por ai.....
manhãs chuvosas como esta
A Nossa Turma Abertura (Alta Qualidade)
confesso: eu assistia isto quando criança, em Uruguaiana, nos anos 80. e gostava.
Sinais
Cora Coralina
pais sem túmulo, túmulos sem corpos...
Nando Reis - Pra Você Guardei O Amor & Relicário - Voz e Violão
[freio]
Pra Você Dar o Nome - Luiza Possi - Tom Jazz
interpretação magnífica!
linda, linda, linda
Estava mesmo cansada. Cinco horas antes tinha assistido ao nascimento do Henrique. Eu estava cansada mas muito feliz. Foi um lindo parto natural na suíte de parto do Hospital da Unimed. Seus pais, Mônica e Paulo, estavam super felizes com tudo que tinha acontecido. E eu e Isabel tínhamos voltado para casa, naquela madrugada, com nossa alma renovada.
Mas aquele líquido que saída de dentro de mim não era minha bexiga cansada. Me levantei e o
líquido continuou saindo. Fiquei parada no banheiro sem conseguir pensar em nada. A Esther tinha 36 semanas e nós havíamos combinado que ela ficaria na sua casinha o tempo que quisesse, eu pedi muito a ela que ficasse até 42 semanas, mas sabíamos que eu não poderia controlar este tempo...
“Quésia, o que aconteceu?” – Murmurou Arthur, incomodado com a claridade que vinha do banheiro ... “Amor, está saindo um líquido...” “Pode ser xixi?” “Acho que é..” – não consegui acordá-lo, ainda... “Então termina de fazer e vamos dormir mais, está muito frio...”
Terminei de fazer o xixi, minha bexiga estava cheia mesmo. Tomei banho e vesti uma calça de
algodão. Andréia chegou e preparou o café. Mostrei a ela a calça. Havia uma manchinha de líquido. Fui tomando café e de 10 em 10 minutos olhava a manchinha, que só aumentava...
“Hemmerson, estou com incontinência urinária grave.” – mandei para ele uma mensagem de
celular. “Mas a Andréia já chegou e está lavando as últimas roupinhas da Esther”.
Imediatamente o telefone tocou: “Por que você gosta de brincar com coisa séria? Eu nunca sei se você está falando a verdade...O que está acontecendo?” -- Hemmerson tinha entendido o recado...
“Amor... Você já tomou café?” – Arthur chegou na sala. “Hum-hum... Olha...” – mostrei a ele a mancha molhada na calça, que àquelas alturas já era bem grande... “Bolsa rôta?” – Ele me abraçou forte. Sabia que agora a partida da nossa filhinha poderia estar muito próxima, e que estávamos diante do incontrolável.
“Hemmerson está vindo...”
Era bolsa rôta. Hemmerson almoçou conosco. Telefonamos aos nossos pais, que moram a 960 e
1400 km de nós, para que viessem. “Hemmerson, pode ir embora que vou no hospital olhar como está a Mônica e vou fazer as unhas. Não posso segurar minha filha com as unhas assim.” Ele sorriu... “Não demore a me chamar, ok?”
Mônica estava radiante. O Henrique era um fofo de 3700 g e mamava sem parar. Arthur foi comigo até a suíte de parto, pegamos nossa banheira inflável e descemos os seis andares do hospital de mãos dadas. “Nívea? É a Quésia! Será que a Naiara pode ir fazer minhas unhas em casa? É que estou tendo algumas contrações...”
Naiara foi e comecei a sentir que não demoraria para o trabalho de parto chegar...“Pode passar Renda com Paris” – Consegui relaxar no meu sofá ouvindo as histórias da Naiara, minha manicure. Era um dos momentos prediletos da minha semana...
A Esther mexia sem parar...
Mas o trabalho de parto só engatou à noite. Eu sabia que seria assim. “É quando seu cérebro desliga” – dizia Hemmerson. Entrei em baixo do chuveiro com as luzes apagadas. Eu sempre fazia isto quando precisava me concentrar e relaxar, ou quando estava com crise de enxaqueca. Arthur entrou junto comigo e começou a fazer massagens.
“Amor, esse banheiro é muito pequeno. Quando a Isabel chegar, não vamos caber todos aqui. Na
casa nova vamos fazer um box que caiba doula ok?” Sorrimos e nos abraçamos, enquanto as contrações iam ficando mais fortes. Isabel chegou e ficamos caminhando pela casa, na penumbra. Deixamos apenas luzes indiretas e de abajours. Pedi ao Arthur para ligar para o Hemmerson. Senti que estava em fase ativa.
“Quésia, acho que é um bom momento para irmos. Suas contrações estão bem intensas e
teremos tranqüilidade para você se instalar em outro ambiente” centímetros. Hemmerson foi na frente para providenciar a internação. Sálua estava de plantão, uma ajuda providencial para que minha recepção fosse perfeita.
Arthur parou o carro na porta do elevador. Desci no sexto andar e conheci a enfermeira
Ana Paula. Um anjo que abriu as portas da suíte para nós. As luzes permaneciam apagadas e a Soraia já estava lá. O ambiente continuava pacífico e silencioso, como na minha casa. A Esther ainda mexia sem parar, o que me dava força e alegria.
“Isabel, pode encher a banheira, está ficando difícil...”. Arthur continuou comigo no quarto enquanto Isabel e Soraia enchiam a banheira. O banheiro estava perfeito. Quente, com minhas velinhas espalhadas. Entrar na água morna foi extremamente prazeroso.
Ficamos só eu e Arthur lá dentro. Cantamos, choramos e sorrimos. Eu estava muito feliz por
estar em trabalho de parto, tinha muito medo de ter que induzir o nascimento de minha filhinha, com 42 semanas. Mas eu também estava triste e confusa com a possibilidade do fim. Eu sabia que com bolsa rôta as chances de ela nascer com vida eram menores. E ainda sabia que a chance de complicações na saída eram maiores, no nascimento de bebês como a Esther.
Em algum momento esses medos passaram forte pelos meus sentimentos, e coloquei os dedos no canal do parto. A apresentação estava alta, e eu não conseguia perceber o que se apresentava.
“Quésia, cai na real! Seu parto é um parto distócico! Vai doer muito! Você não precisa sofrer, o expulsivo vai demorar muito...” -- Pensei...
8
centímetros. Para mim não importava. Tudo estava muito bem, muito tranqüilo até
ali. Eu não queria estar desconfortável na chegada da minha filhinha, que ainda
se mexia muito. E a dor estava me deprimindo.
Niwton foi
fantástico. Passou um cateter de peridural na penumbra, em uma grávida que
gritava e se mexia sem parar. Mas eu sabia que ele era assim tão bom. Por isto
estava ali.
Me rendi ao
cansaço e dormi. Acho que todos fizeram o mesmo. E foram acordados com meus
gritos de dor quando se passou o efeito da dose do
anestésico...
“10
centímetros, Quésia, e ainda tem uma bolsa.” Hemmerson já tinha me dito isto
desde o começo, que era uma rotura alta, mas só naquele momento eu consegui
perceber a bénção que o Senhor tinha me dado: Minha filha ainda estava se
mexendo, a bolsa estava íntegra e só faltava o expulsivo! “Obrigada, Senhor,
pela delicadeza dos dedos do Hemmerson e pela resistência dessa parte da bolsa
que protege a cabecinha da Esther” – orei em meu coração.
Parecia que
não havia mais nada da analgesia. Senti uma dor muito forte em um ponto
específico da pelve e gritei muito no expulsivo. Gritar me ajudava a vencer o
medo. O medo da vida, do encontro com ela, do encontro com a realidade da doença
dela, o medo da morte...
Ela veio de
face. Agradeço ao Senhor também por isto. A bolsa rompeu só no final do
expulsivo, que foi rápido, segundo eles. Para mim foi uma
eternidade...
Fizeram
tudo exatamente como no nosso plano de parto. Foi tudo exatamente como eu e
Arthur sonhamos e pedimos ao Senhor durante a gestação. Quando a Esther saiu,
Soraia a secou, colocou a touquinha e me entregou minha linda
filhinha.
Ela estava
viva!!! Espirrou algumas vezes e segurou meu dedo firmemente. Segurei o cordão,
que pulsava a mais de 100 batimentos. Ela não estava bradicárdica e meu medo foi
diminuindo.
Pedi para
minha família entrar. Todos entraram, alguns sorrindo, alguns chorando. Falei
que podiam fotografá-la, que ela estava viva.
Senti a
placenta saindo. Hemmerson pediu para ficar só minha mãe e minha
irmã.
“Arthur,
quer cortar o cordão?” – alguém perguntou. Segurei no cordão, que já não
pulsava. E ela ainda estava apertando meu dedo, ainda estava
ali.
“Pode
cortar amor, já parou de pulsar”.
Arthur
cortou. E ela se foi.
Ela se foi
no mesmo momento em que ele cortou o cordão. O pior momento das nossas
vidas.
Ela soltou
meu dedo. E eu chorei alto. Era a pior dor que eu tinha sentido nas últimas
horas.
Choramos
todos naquela suíte de parto. Perdemos nossa filhinha, perdemos nossa
Esther.
Foi tão
rápido! Tão intenso! Tão maravilhoso!
Soraia
colocou seu mini-estetoscópio no tórax da Esther e confirmou: “Ela não está mais
viva, ela partiu”. Disse que foram 40 minutos de vida. Mas para mim foram 40
segundos. O que eu fiz naqueles 40 minutos, meu Deus? Onde eu
estava?
Lembro que
quando meus irmãos entraram na suíte eu levantei ela e mostrei todo o seu
corpinho para eles e logo a coloquei em contato com minha pele novamente, para
que não perdesse calor.
Lembro do
Arthur chorando e a beijando. Lembro dos sorrisos dele cada vez que ela
espirrou. E de ouvir ele dizer várias vezes: “Ela é linda, meu bem! Ela é
perfeita!”
Ficamos ali
ainda algum tempo, em silêncio, curtindo cada parte do corpinho dela. Nossa
família entrou novamente e oramos juntos, de mãos dadas, entregando a Esther ao
Senhor.
"O SENHOR
nos deu, e o SENHOR nos tomou: bendito seja o nome do SENHOR."-- Arthur susurrou
o texto de Jó 1:21b em meus ouvidos.
Me lembrei
do dia dois de abril, quando ficamos sabendo que nossa filhinha na verdade não
era nossa. Que teríamos que devolvê-la ao Criador em breve. E que Ele nos falou
claramente aquele texto enquanto olhávamos para a imagem na tela do
ultrassom.
Agradeci ao
Senhor por tudo. Por aquele parto maravilhoso. Pelo Hospital Mater Dei, pela
suíte de parto, pela equipe humanizada que nos atendeu e nos respeitou, pelo
Núcleo Bem Nascer...
Agradecemos, ainda, por cada um que ajudou a trasformar
nosso pranto em alegria:
- Hemmerson
Magioni, obstetra, que celebrou cada minuto da vida da Esther, antes e após o
diagnóstico.
- Júlio Couto, ultrassonografista, que continuou sendo médico mesmo sem possibilidade
terapêutica para nosso feto.
- Soraia Nogueira, pediatra, que nos acolheu e cuidou da nossa filhinha como se ela fosse
ser sua paciente por muitos e muitos anos...
- Niwton Toledo, anestesiologista, que ficou de plantão fora da suíte aguardando a
possibilidade de ser convidado a participar da nossa história.
- Isabel Cristina, doula, que com suas mãos conseguiu diminuir nossa dor e nosso
medo.
- Jane e Oswaldo Marra, fotógrafos, que choraram e oraram conosco, trabalhando com amor e
profissionalismo para que a história da Esther se eternizasse.
- Sandro Chaves e Márcia Salvador, diretores do Hospital Mater Dei, que receberam com
carinho nosso plano de parto e abriram as portas do hospital para nossa família,
permitindo que o nascimento e morte da Esther fossem tratados com respeito e
dignidade.
- Nossa família querida: pais, irmãos, cunhadas, primos, tios... que viveram ao nosso
lado todos os momentos, felizes e tristes, da história da Esther.
Quésia Tamara Mirante Ferreira Villamil
Mãe da Esther, 29-06-2011, 40 minutos na terra, para sempre
em nossos corações.
a pé
amigos e amigas:
quitei meu carro!!!
então...
Vendo Fiesta Sedan preto 1.0, 2009, completo
com menos de 60.000 km.
R$ 25.500,00
bj e me liga!
Pai, perdoa
E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda.
E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.
E o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou, salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus.
E também os soldados o escarneciam, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre
Lucas 23:33-38
Vários olhares de ternura foram lançados na direção de Jesus durante o seu ministério. Mas aquele dia a própria ternura se ausentou do firmamento e não quis ver o que acontecia.
Naquele dia os olhares de carinho eram raros na multidão, e só podiam ser vistos nas frinchas, nas curvas, nos becos, escondidos. Os gritos já não eram de acolhimento. Não se ouvia “Hosanas!”
Os gritos eram outros. Gritos de ódio. Jesus era arrastado até o lugar da Caveira. No caminho o xingavam, cuspiam nele.
Jesus tomou tapas na cara, foi açoitado, disseram mentidas sobre ele e o condenaram por uma verdade:
- Ele era e é o filho de Deus!
Chegando no lugar da tortura maior, de repente surgem cravos enormes nas mãos dos algozes de Jesus. Simão Cirineu é dispensado. O madeiro é preparado. Jesus é colocado no chão. Uma mão se levanta. A mesma mão desce violentamente, sem misericórdia. Jesus urra de dor. Era o primeiro cravo. Repete-se o gesto. Mais um cravo. Unem os seus pés. A mão se levanta novamente. Ela desce com um entusiasmo maligno. Sangue por todos os lados. A gente que acompanhava a cena se cala. Levantam Jesus, agora preso à cruz. Sua respiração é difícil e não pode sequer apoiar a cabeça. Há uma coroa de espinhos sobre si.
À tanta violência a resposta de Jesus foi com uma oração. E esta oração não era por seus amigos, por seus seguidores, discípulos, por sua família. A sua oração não amaldiçoa ninguém, tampouco pede vingança. A oração de Jesus é ilógica. A oração de Jesus é loucura, como toda a sua pregação. A oração de Jesus é por aqueles que nele cuspiram. A oração de Jesus é por aqueles que o acusaram injustamente. A oração de Jesus é pelos que o condenaram. A oração de Jesus é por aquele homem que levantou seu braço e o desceu na direção dos cravos seguidas vezes. A oração de Jesus foi por você. A oração de Jesus foi por mim.
Jesus se compadece de seus torturadores. Ora por eles.
E assim nos ensina que há momentos que as palavras não resolvem, mas um gesto pode demonstrar a que viemos, no que acreditamos e quem de fato somos. Jesus nos ensina exatamente o que Deus espera de nós e Deus espera que nossas mãos estejam abaixadas para a violência e levantadas para o acolhimento, para o perdão.
Há momentos que as palavras não resolvem, mas o gesto de Jesus demonstra amor por nós... o gesto de Jesus demonstra amor por você.
Susto
Encostei assim que me foi possível e corri na direção da garota. O motociclista estava do outro lado, na pista rápida, e já era atendido. Fui o segundo a chegar na garota que, ensaguentada tinha sua cabeça apoiada por uma senhora.
Hoje fiz a Perícia no meu carro.
A nota positiva foi a ligação que recebi ontem à noite em casa.
- sou o Fábio, o rapaz do acidente de ontem!
Fui pego de surpresa. Achei que estivesse no hospital ainda. Ele parecia muitíssimo mal. A cara dos socorristas era péssima.
Seria terrível saber que um rapaz, que vinha numa velocidade normal para a via, que não estava no corredor, tivera sua vida ceifada ou limitada pela imprudência de uma garota inconsequente. E tudo isto num estalo, num segundo.
De todas as lições que esta história me deixou, quero compartilhar duas com você:
Se eu soubesse - Chico Buarque
Ah, se eu soubesse não andava na rua
Perigos não corria
Não tinha amigos, não bebia, já não ria à toa
Não ia enfim
Cruzar contigo jamais
Ah, se eu pudesse te diria, na boa
Não sou mais uma das tais
Não vivo com a cabeça na lua
Nem cantarei: eu te amo demais
Casava com outro, se fosse capaz
Mas acontece que eu saí por aí
E aí, larari, lairiri...
Ah, se eu soubesse nem olhava a lagoa
Não ia mais à praia
De noite não gingava a saia, não dormia nua
Pobre de mim
Sonhar contigo, jamais
Ah, se eu pudesse não caía na tua
Conversa mole, outra vez
Não dava mole à tua pessoa
Te abandonava prostrado a meus pés
Fugia nos braços de um outro rapaz
Mas acontece que eu sorri para ti
E aí, larari, lairiri
Pom, pom, pom..
Ah, se eu soubesse nem olhava a lagoa
Não ia mais à praia
De noite não gingava a saia, não dormia nua
Pobre de mim
Sonhar contigo, jamais
Ah, se eu pudesse não caía na tua
Conversa mole, outra vez
Não dava mole à tua pessoa
Te abandonava prostrado a meus pés
Fugia nos braços de um outro rapaz
Mas acontece que eu sorri para ti
E aí, larari, lairiri...
Chico Buarque - As Vitrines
Eu te vejo sumir por aí
Te avisei que a cidade era um vão
- Dá tua mão
- Olha pra mim
- Não faz assim
- Não vai lá não
Os letreiros a te colorir
Embaraçam a minha visão
Eu te vi suspirar de aflição
E sair da sessão, frouxa de rir
Já te vejo brincando, gostando de ser
Tua sombra a se multiplicar
Nos teus olhos também posso ver
As vitrines te vendo passar
Na galeria, cada clarão
É como um dia depois de outro dia
Abrindo um salão
Passas em exposição
Passas sem ver teu vigia
Catando a poesia
Que entornas no chão
Passas em exposição
Passas sem ver teu vigia
Catando a poesia
Que entornas no chão
só Chico mesmo...
MOACYR FRANCO SEU AMOR AINDA É TUDO EM RIB PRETO
note o depoimento, sobretudo a parte final.
a vida muda de repente.
o deserto tem seu tempo. mas passa.
"a tristeza dura uma noite, mas a alegria vem pela manhã". Sl. 30
Posse da Pra. Jussara na Igreja Metodista Wesley, em Porto Alegre
Que a luz de Cristo brilhe,
nos envolva em amor
e que o Seu poder nos venha proteger.
Minha mãe, meu pai,
Que o Senhor os abençoe nesta nova fase da vida e do ministério pastoral.
O evangelho se vive a partir da casa. Aprendi isto com vocês: meus pais, meus pastores.
Me orgulho de ambos. Demais.
Com amor,
eu
Gaúcho - Eu Sou do Sul
tem dias em q a saudade toma conta
vontade da querência, da terra querida
espaço de memória, de lembranças dos tempos que já se foram
[deixando uma estrada de lugares e pessoas]
q vontade de passear na rua da praia
q leva até o pôr do sol no Gazômetro, Guaiba ao fundo
q bom seria, agora, passear pelas hortências no caminho de Gramado
mirar as borboletas em Panambi
ou o trem atravessando Cruz Alta
desejo de cruzar a ponte de Uruguaiana mais uma vez
caminho de Libres
e ali visitar aquele piá bobo
que desejava ver mundo, sonhando aventuras
e que agora, neste momento, só queria um mate amargo no Rio Grande.
Memória Sermônica
Lembrem-se, à luz do sermão de ontem à noite (Numeros 27.1-11):
Nesta Quaresma (e sempre):
1. Sejamos voz de Deus;
2. Refazendo os próprios passos e
3. Lutando por justiça.
Boa semana.
Boa caminhada quaresmal.
Com estima pastoral,
Jonatas Cavalheiro
Adélia Prado e partida
Acabo de ler isto num comentário do Rev. Luciano, sobre o falecimento do Teólogo Luterano Milton Schwantes:
"o que o coração ama a memória não esquece".
Adélia Prado
Achei interessante, por isso compartilho.
Nota 2
Hugo Cabret
Havendo chance, não deixem de assistir ao filme "A invenção de Hugo Cabret".
Trata-se de uma tocante obra de arte, com direção do Martin Scorsese.
É revigorante.
Fica a dica cinematográfica.
Beijo e uma abençoada terça-feira.
com estima pastoral,
JRC
"My Way" Frank Sinatra (Homenagem c/ Tradução) Lyrics - Twitter: @George...
notem a firme delicadeza da voz deste cara.
Salmo 142 - Coral e Orquestra
em momentos limites da vida, Deus falou comigo de maneira muito intensa através desta música.
Luciana Mello - Tchau
note a aparição da pequena
o beijo
a emoção
o momento
ah, o momento....
Panteon - Roma
Ana Carolina e Seu Jorge - 'Tá Rindo, É?
a vida nos chama, não dá prá chorar...
ouvi na estrada, hj
Deixa pra lá
que de nada adianta esse papo de "agora não dá"
que eu te quero é agora e não posso nem vou te esperar
esse papo de tempo nunca funcionou pra nós dois
sempre que der, mande um sinal de vida de onde estiver dessa vez
qualquer coisa que faça eu pensar que você está bem
ou deitada nos braços de um outro qualquer que é melhor
do que sofrer de saudade de mim como eu to de você
pode crer que essa dor eu não quero pra ninguém no mundo
imagina só pra você
quero te ver dando volta no mundo, indo atrás de você
sabe o quê
e rezando pra um dia você se encontrar e perceber que o que falta em vc sou eu.
de volta...
Amigos e amigas,
Estou de volta, após um período muito abençoado de descanso e refrigério.
Deus me deu o privilégio de conhecer lugares incríveis nesta férias, além de passar um tempo com minha família no sul.
Assim que der quero compartilhar com vocês algumas imagens das cidades de Veneza, Florença, Roma e Madri.
É isso.
Beijo grande em todos e todas.
Em frente.
Com estima pastoral,
JRC, pr
até breve
Amigo estradeiro,
Hoje à noite estarei em minha terra, Deus permitindo. Se alguém ainda não sabe, sou natural da capital do mundo, Porto Alegre.
Inicio um tempo (curto) de descanso e, assim, devo ficar distante daqui por duas semanas.
Quero agradecer o carinho e a interação que temos experimentado através deste blog.
Tenho aprendido bastante.
Minha compreensão é a de que a trilha só tem sentido se agregamos no caminho pessoas e belezas. Os pensamentos herméticos costumam ser curtos. Ampliamos horizontes na medida em que nos abrimos para as diferentes visões de mundo, ouvindo experiências e compartilhando o próprio coração.
Espero ter de alguma forma contribuído nas tuas reflexões, através de meus próprios devaneios, medos e compartilhamentos.
Que neste tempo novo, dado por Deus, você tome sorvete ao som do Chico, aproveite bem o sol e a lua, encontre muita gente boa e se entregue à experiência de acreditar que Deus se revela através do ser humano.
Como diz o redator bíblico:
O sofrer e o sorrir fazem parte da existência. Ela é intensa mesmo e nos cobra uma posição de enfrentamento em muitos instantes. Importa não desistir. Há tempo para todas as coisas e Deus vê além da esquina que conseguimos enxergar.
Com estima pastoral,
Rev. Jonatas Rotter Cavalheiro
Pastor na Igreja Metodista do Ipiranga
Sem Mandamentos
Hoje eu quero a rua cheia de sorrisos francos
De rostos serenos, de palavras soltas
Eu quero a rua toda parecendo louca
Com gente gritando e se abraçando ao sol
Hoje eu quero ver a bola da criança livre
Quero ver os sonhos todos nas janelas
Quero ver vocês andando por aí
Hoje eu vou pedir desculpas pelo que eu não disse
Eu até desculpo o que você falou
Eu quero ver meu coração no seu sorriso
E no olho da tarde a primeira luz
Hoje eu quero que os boêmios gritem bem mais alto
Eu quero um carnaval no engarrafamento
E que dez mil estrelas vão riscando o céu
Buscando a sua casa no amanhecer
Hoje eu vou fazer barulho pela madrugada
Rasgar a noite escura como um lampião
Eu vou fazer seresta na sua calçada
Eu vou fazer misérias no seu coração
Hoje eu quero que os poetas dancem pela rua
Pra escrever a música sem pretensão
Eu quero que as buzinas toquem flauta-doce
E que triunfe a força da imaginação
OM
Salmo 23 - versão caipira
SARMO VINTE E TREIS
O sinhô é meu pastô e nada há de me fartá
Ele me faiz caminhá pelos verde capinzá
Ele tamém me leva pros córgos de águas carma
Inda que eu tenha qui andá nos buraco assombrado,
lá pelas encruzinhada do capeta
não careço tê medo di nada
a-módo-de-quê Ele é mais forte que o “coisa-ruim”
Ele sempre nos aprepara uma boa bóia na frente di tudo quanto é maracutaia
E é assim que um dia quando a gente tivé mais-prá-lá-do-qui-prá-cá
nóis vai morá no rancho do sinhô pra inté nunca mais se acabá...
A M ´E M